Guru Nanak é um dos Mestres Primordiais do Void Direito
"O mestre cuida de mim em todos os lugares. Por que é que eu deveria temer seja o que for?"
Ele se casou em 1.485, teve dois filhos e exerceu a profissão de comerciante durante 12 anos. Após sua iluminação, quando Deus lhe revelou sua missão, ele deixou sua família e seu comércio para pregar de cidade em cidade e uma das suas viagens o levou até Meca.
Seus ensinamentos estão compilados no Grande Sahib e deram nascimento ao movimento Sikh. Ele morreu em 1.539, realizando seu último milagre. Diante de seu leito de morte, seus discípulos hindus e muçulmanos disputavam os seus despojos, os primeiros querendo cremá-lo, e os segundos desejando enterrá-lo. De repente, seus discípulos viram que seu corpo havia se transformado num buquê de mil flores que irradiavam uma beleza indescritível.
Esta foi a última mensagem do Guru Nanak para aqueles que, dentre os seus discípulos, não haviam compreendido a base de seus ensinamentos - ou como ele próprio dizia, não era nem hindu, nem muçulmano, mas um homem de DEUS.
Resumo de discurso de Shri Mataji, no dia do Aniversário do Guru Nanak, no Nirmala Palace, Londres, 1º de novembro de 1.982:
"Esse aniversário cai no dia da célebre Lua cheia chamada Sharada Indu. É também o nome da Deusa Sharada Indu, a Lua desta estação de outono.
Esta é a Lua mais cheia, não na Inglaterra, mas na Índia. É lá que ela dá a sua luz maior, e constitui um grande acontecimento que Guru Nanak tenha nascido nesse dia. Como vocês sabem, celebram-se na Índia os aniversários em função dos dias da lua, que se chamam tchi, e não seguindo o sol como se faz no Ocidente.
Essa grande personalidade nasceu no Punjab, onde as pessoas estavam inconscientes dos caminhos que levam a Deus. Ele sempre se preocupou com o Dharma em todas as suas vidas, porque, como vocês sabem, ele era o MESTRE PRIMORDIAL e o Mestre Primordial tem sempre como metas: cuidar do nosso Void, dar-nos sustentação e nos apresentar um modelo de um mestre ideal. Esse Mestre Primordial sempre nasceu nos lugares mais difíceis, como colinas e montanhas, ou surgiu no meio de pessoas horríveis – o que é algo pior ainda - que necessitavam de sua ajuda.
Na Índia daquele tempo, o Punjab de certo modo era considerado um lugar no qual as pessoas não respeitavam Deus ou os ídolos da tradição hindu, mesmo aquelas estátuas que tinham vibrações (como vocês diriam). No Punjab, as pessoas adoravam o dinheiro (isso ocorre até hoje) e o poder. Naquele tempo, havia um rei que estava ansioso por converter as pessoas para o credo islâmico oferecendo-lhes dinheiro por causa disso e muitas pessoas adotaram o islamismo. Como resultado disso, os hindus começaram a odiar os muçulmanos e um ódio imenso desenvolveu-se entre hindus e muçulmanos. Havia assim no Punjab um conflito entre os seguidores de Maomé e os seguidores do hinduísmo.
O próprio Maomé nasceu nessa Terra, ainda que ele tenha decidido não mais renascer, pois pensou que havia resolvido o problema. Não obstante, as encarnações do Princípio do Guru são tão peculiares que elas nunca morrem. Mesmo que eles (aqueles que encarnam o Mestre Primordial) abandonem o corpo, eles estão sempre rondando. Eles são aqueles que operam milagres, sempre que vêm à Terra. Eles auxiliam e guiam os buscadores para que eles se encaminhem para as encarnações. Por isso, celebrar esse aniversário hoje é uma espécie de ilusão, dado que o Princípio do Guru não morre jamais. Ele vive eternamente. Todas essas encarnações nem crescem e nem falecem.
Ademais, o nascimento do Guru Nanak é importante, porque simbolicamente ele veio à Terra não para propagar qualquer tipo de Void específico – como haviam feito Abraão, Moisés, Lao Tsé, Sócrates ou Maomé. O Guru Nanak veio para criar a coexistência pacífica, a compreensão e a união entre as religiões. Depois disso, ele nasceu novamente – só Deus sabe onde – ninguém sabe onde ele nasceu novamente, mas ele reapareceu como SAI NATH DE SHIRDI. Ele também disse a mesma coisa, vale dizer, que falar mal de qualquer religião é um pecado.
Sem embargo, todos esses esforços se perderam. Isso porque, as pessoas que eram muçulmanas ou hindus naquela época são hoje muito fanáticas. Assim sendo, ao invés dessas pessoas se aproximarem umas das outras e se amarem mutuamente, elas se tornaram fanáticas.”
“… Ainda que o islamismo esteja se espalhando rapidamente, o Sikhismo também está se disseminando muito rapidamente. Nos Estados Unidos, há um guru horrível que começou a propagar o Sikhismo. Ele está convertendo todas as pessoas de pele branca ao Sikhismo. Elas estão deixando crescer seu cabelo e a barba e estão usando um turbante. Elas adotaram as cinco coisas preconizadas pelo Guru Gobind Singh (o décimo sucessor do Guru Nanak). Quando começou a guerra, os Sikhs tinham de usar todas essas coisas. Essa guerra começou a fim proteger os hindus da invasão dos muçulmanos ou do fanatismo dos muçulmanos. Assim, os Sikhs desenvolveram um aparato militar. Se, de fato, as pessoas acreditarem em Deus, então nada pode ser morto. Não obstante, acho que o Guru Govind Singh pensou que podia fazer isso.
Todos os profetas que propagaram as religiões foram severamente atacados e por isso tiveram de recorrer às armas para se defender. Isso ocorreu no islamismo e os muçulmanos tiveram de recorrer às armas a fim de se proteger. Sem disciplina nada é possível. Os Sikhs também passaram por uma disciplina rígida. Hoje em dia, os Sikhs não são mais Sikhs, eles são apenas exteriormente, mas interiormente eles não são mais Sikhs. Não descreverei toda a disciplina pela qual tiveram de passar os Sikhs. TODAVIA, QUALQUER DISCÍPULO DEVE PASSAR POR UMA DISCIPLINA SEVERA SE ELE QUISER TORNAR-SE UM GURU. Não há a menor dúvida quanto a isso…”
O Guru Nanak foi o fundador da religião dos Sikhs (que significa ‘discípulos’ ou ‘aprendizes’, no idioma Punjabi). Ele pertencia à mesma casta de Buda e Mahavira. Foi discípulo do poeta e místico Kabir.
Guru Nanak queria reunir todos os crentes numa só crença monoteísta, na qual não houvesse nenhuma idolatria. Reafirmou várias vezes que “não há hindus nem muçulmanos, mas apenas seres humanos”. Deus para ele era tanto Alá (Deus dos muçulmanos), como Rama ou Vishnu. No entanto, essa sua atitude provocou uma ruptura com o hinduísmo, cujos deuses, imagens e obrigações eram rechaçados pelo Guru Nanak.
Aos 13 anos de idade, a sua mãe achou que era o momento de ele participar da cerimônia hindu para a recepção do fio sagrado. Quando o fio sagrado estava sendo colocado no pescoço do Guru Nanak, ele começou a chorar e disse: “espere, senhor. Por que é que eu deveria usar esse fio? Será que ele me tornará bom e compassivo? Não estou certo disso. Por isso, ele não tem nenhuma utilidade para mim. Ao invés desse, dê-me um fio de compaixão e de contentamento”.
Casou-se aos 16 anos com Sulakhani e achava que o casamento não conflitava com seus propósitos espirituais. Teve dois filhos. A fim de sustentar a sua família, ele se empregou como contador dos estabelecimentos comerciais do governador de Sultanpur. Ele trabalhava o dia inteiro, porém bem cedo, pela manhã, e à noite, ele meditava e cantava hinos acompanhado de seu amigo Mardana que tocava um instrumento de corda (rabab). Inúmeras pessoas juntaram-se a eles nessas sessões de meditação.
Certa manhã, Guru Nanak foi ao rio Bain a fim de se banhar. Após dar um mergulho no rio, ele desapareceu e foi dado como afogado. Procuraram-no por toda a parte, porém não o encontraram. Guru Nanak estava em comunhão total com Deus, durante esse tempo. O Senhor Deus revelou-se a ele e o iluminou. Ele reapareceu depois de três dias no mesmo local onde havia desaparecido, com uma luz Divina em seus olhos e a face resplandecente. Ele permaneceu em transe e em silêncio. Ao romper esse silêncio, ele afirmou pela primeira vez: “não há hindus, nem muçulmanos”. Ele abriu mão de seu emprego e distribuiu todos os seus bens entre os pobres. Em louvor a Deus, Guru Nanak afirmou: “Há apenas um Deus, Seu nome é a Verdade, Ele é o Criador, Ele nada teme, Ele não tem ódio, Ele nunca morre, Ele está além do ciclo de nascimentos e mortes, Ele é auto-iluminado, Ele pode ser alcançado através da bondade do Guru Verdadeiro. Ele era Verdadeiro no início, Ele era Verdadeiro quando as eras começaram e sempre foi e será Verdadeiro, como é Verdadeiro agora”.
Certa vez, foi abordado por um muçulmano que o convidou para ir à mesquita a fim de orar com ele e ver a diferença entre as orações de um muçulmano e as suas próprias. Guru Nanak então lhe disse que ele também fazia 5 orações por dia: a primeira oração era dedicada à Verdade; a segunda à uma vida honesta; a terceira à obtenção da graça de Deus; a quarta à manutenção de uma mente limpa e a quinta à recordação de Deus.
Aos trinta anos, Guru Nanak, acompanhado de seu amigo Mardana, viajou por toda a Índia, a fim de disseminar sua mensagem sob a forma de hinos musicais, pois ele acreditava que essa era a forma mais fácil de as pessoas compreenderem a sua Verdade. Posteriormente, ele foi a Meca. Quando lá chegou, estava muito cansado e deitou-se colocando, inadvertidamente, os seus pés em direção à Caaba. Alguém muito zangado disse-lhe: “como é que você ousa apontar os seus pés para a Casa do Senhor Deus?” Guru Nanak respondeu: “bom homem, eu estava muito cansado após uma longa viagem. Por favor, coloque os meus pés numa direção em que Deus não esteja presente…” Com isso, o seu interlocutor ficou totalmente desarmado.
Ao voltar dessa viagem a Meca para o Punjab, Guru Nanak foi preso durante a primeira invasão do imperador muçulmano Babar. Na prisão, ele começou a cantar o nome de Deus e então o imperador Babar percebeu que ele era um grande santo. O imperador pediu-lhe perdão, libertou-o e ofereceu-lhe uma bolsa de haxixe. Guru Nanak recusou a bolsa de haxixe dizendo que já estava bastante intoxicado pelo amor e pelo nome de Deus.
Certa vez, o Guru Nanak com seus seguidores e seus filhos estavam trabalhando quando avistaram um cadáver coberto por uma manta. O Guru Nanak perguntou: “quem comeria isso?” Seus filhos e alguns seguidores acharam que ele estava ficando louco. No entanto, um discípulo chamado Lehna respondeu que ele comeria aquilo, porque seu Guru estava sugerindo isso. Adiantou-se, removeu a manta e eis que, ao invés de um cadáver, havia uma bandeja com alimentos sagrados. Lehna ofereceu os alimentos ao Guru Nanak, aos seus filhos e depois pegou a sua parte. Vendo isso, o Guru Nanak disse: “Lehna, você foi abençoado com esse alimento sagrado, porque você é capaz de compartilhá-lo com os outros. Se as pessoas usam a riqueza que lhes foi dada por Deus, apenas para si mesmas ou para entesourá-la, essa riqueza é semelhante a um cadáver. Todavia, se as pessoas decidem compartilhá-la com os outros, então ela se torna um alimento sagrado. Você conhece esse segredo. Você é a minha imagem".
O Guru Nanak abençoou Lehna e deu-lhe um novo nome ANGAD, e disse-lhe: “você é parte do meu corpo”. O Guru Nanak colocou cinco moedas e um coco diante do Guru Angad (ex-Lehna) e prostrou-se diante dele. Posteriormente, quando o Guru Nanak reuniu seus seguidores, a fim de orarem juntos, ele convidou Angad para ocupar a cadeira do Guru. Dessa forma, o Guru Angad foi escolhido sucessor do Guru Nanak, na linhagem dos 10 Gurus Sikhs.
Os ensinamentos de Guru Nanak estão compilados no Adi Granth, as escrituras sagradas dos Sikhs, também conhecido como Guru Granth Sahib. O pensamento de Guru Nanak foi influenciado pela tradição hindu Sant do norte da Índia. Os Sants constituem uma escola de poetas místicos que preconizam o monoteísmo, a igualdade social e o papel central do Sat Guru ou do verdadeiro Guru. Como Sant, Guru Nanak procurou ver além das ilusões da vida diária, a fim de alcançar SAHAJ, que significava para ele a ‘união com Deus’. Para Guru Nanak, Deus era, ao mesmo tempo, transcendente (isto é, além das percepções ordinárias) e imanente (isto é, existente dentro de cada ser humano). De acordo com Guru Nanak, a meta da SAHAJ não seria alcançada nem por um ascetismo exagerado, nem pela prática ritualista, mas apenas pela constante adoção de uma disciplina espiritual (Sadhana) sob a orientação do Guru.
Para o Guru Nanak, o principal obstáculo para se alcançar a SAHAJ era a influência do ego (haumai, na língua Punjabi). Como resultado das ações do ego, a alma se perde nos prazeres ilusórios da existência (Maya). Guru Nanak sustentava que o remédio mais efetivo contra os efeitos do ego era a introspecção espiritual, especialmente com a prática da repetição do nome de Deus (Nam Simran).
Como resultado de um compromisso total com a Verdade, juntamente com a assistência e orientação do Guru, uma pessoa pode tornar-se firmemente mais consciente do som cósmico (Shabad), do qual todas as coisas existentes se originam, inclusive o próprio devoto. Meditar sobre todas essas verdades permitiria gradualmente tornar os devotos conscientes do Anahad Shabad (música não tocada) que existe dentro deles, o que trabalharia, progressivamente, contra o ego indisciplinado, possibilitando ao devoto avançar em direção à meta última: a SAHAJ.
Embora o pensamento do Guru Nanak fosse complexo e sofisticado, o seu comprometimento central era com o RAJ MEN YOG, isto é, a REALIZAÇÃO DA TRANSCENDÊNCIA DENTRO DO CONTEXTO DA VIDA DIÁRIA. Por isso, recomendava aos seus seguidores que evitassem o ascetismo e, ao invés disso, buscassem o significado espiritual das atividades diárias. Pela mesma razão, o Guru Nanak empregava uma linguagem simples, a fim de divulgar os seus ensinamentos, ao invés das abstrações grandiloqüentes em sânscrito ou em árabe utilizadas pelos eruditos hindus e muçulmanos.
A acessibilidade e a aparente simplicidade dos ensinamentos inspirados do Guru Nanak foram essenciais para a sua adoção por milhares de pessoas.
O Guru Nanak afirmava que:
1. “Há um e apenas um Deus.
2. Deveríamos dirigir nossas orações para Ele e somente para Ele.
3. Lembrai-vos de Deus em todos os momentos e em todos os lugares.
4. Fazei um trabalho honesto, ganhai a vossa vida por meios honestos e compartilhai com os outros os vossos ganhos.
5. Sede verdadeiros no pensamento, na fala e na ação.
6. Todos os homens são iguais diante de Deus, independentemente de sua cor, raça ou credo.
7. As mulheres são tão boas quanto os homens e são iguais aos homens.
8. Orai pelo bem de todos e não apenas por vós mesmos.
9. Sede bons para todos os seres vivos.
10. Não tenhais medo de ninguém e não amedronteis ninguém.
11. Deveríamos julgar uma pessoa, quer seja um homem, quer seja uma mulher, pelo que ela faz e não pela família na qual ela nasceu.
12. Sede bons, sinceros e humildes. Não vos aproprieis daquilo que não é vosso. Compartilhai com os outros as vossas boas coisas e abandonai a raiva, a ganância e o orgulho.
13. Aquele que conquista a mente, conquista o mundo.
14. Cantai e encorajai os outros a cantar louvores para Deus.
15. Todos aqueles que estão em torno de nós são nossos irmãos e irmãs. Eles são filhos de um e somente um Deus.
16. Não faleis mal dos outros, não ouçais falar mal dos outros.”
“O palácio do Senhor Deus é de uma beleza imensa. Dentro dele, existem pedras preciosas, rubis, pérolas e diamantes sem jaça. Uma fortaleza de ouro circunda essa Fonte de Néctar. Como posso alcançar essa Fortaleza sem uma escada? Pela meditação no Senhor, através do Guru, eu sou abençoado e exaltado. O Guru é a Escada, o Guru é o Navio, o Guru é a Balsa que me conduz até o Nome do Senhor. O Guru é o Navio que me transporta para que eu atravesse o oceano do mundo. O Guru é o Santuário Sagrado de Peregrinação. O Guru é o Rio Sagrado. Por ser de Seu agrado, eu me banho no poço da Verdade e me torno radiante e puro”.
“Uma árvore é conhecida pelos frutos que produz. Assim também a religião de um homem deve ser conhecida pelos feitos que ele executa. As vestes, os símbolos, as formas, os rituais e as cerimônias, que não levam às ações corretas, não irão conduzir o homem no caminho do progresso espiritual. O problema real é livrar a mente de qualquer propensão para o mal. Se isso não for realizado, então todos os sacrifícios serão em vão”.
“Nosso corpo físico é um palácio e ele é a casa de Deus. Dentro dele, Deus implantou a chama infinita”.
“O objetivo da vida humana é romper o ciclo de nascimentos e mortes e fundir-se com Deus. Isso pode ser alcançado, seguindo-se os ensinamentos do Guru, meditando-se sobre o Santo Nome de Deus, servindo aos outros e fazendo caridade. Sem devoção ao Nome Divino, o nascimento nesse mundo é um desperdício. Aqueles que bebem veneno, expelem veneno. Sem devoção ao Nome de Deus, sem que tenham ganhado nada com seu nascimento, eles morrem e após a morte ficavam vagando”.
“As nossas ações benéficas e desinteressadas em prol dos outros (serviço) nos asseguram um assento na Corte do Senhor”.
“Sem um navio não há rota sobre o mar. O navio é o Guru”.
“A Verdade está acima de todas as coisas. Todavia, mais elevado ainda é viver na Verdade”.
“Alguns dizem que sou selvagem, outros que sou desequilibrado.
Outros ainda dizem que sou apenas um homem pobre e inferior.
Oh, homens! Sou louco pelo meu Rei, pelo meu Deus,
E não conheço nada além Dele…”
“As castas são uma estupidez. Todos os homens são iguais e existe apenas um Senhor acima deles: Deus”.
“Aquele que usa todas as coisas, mas não considera nada como pertencente a ele, desapegou-se efetivamente de tudo e encontra-se com Deus”.
“Uma vida normal em família deve ser encorajada. O celibato e a renúncia ao mundo não são necessários para se alcançar a salvação. O devoto deve viver no mundo e ainda assim manter a sua mente pura, quer seja um soldado, quer seja um erudito, quer seja um santo”.
“Como são contraídas as doenças? Através do esquecimento de Deus, porque as doenças não estão em nosso corpo, mas em nossa alma… Somente Deus é capaz de curar as doenças da alma”.
“Meditar em Deus é o feito mais elevado, através do que milhares de pessoas obtêm a sua liberação, através do que a sede (dos desejos) é saciada, através do que as pessoas adquirem todos os conhecimentos, através do que o medo da morte desaparece, através do que todos os desejos são realizados, através do que a sujeira da mente é removida e o Néctar do Nome de Deus é absorvido pela mente”.
“Rejeitem todas as formas de rituais cegos, tais como o jejum, o vegetarianismo fanático, as peregrinações, as superstições e as adorações de ídolos. Façam com que a sua boa conduta seja o seu jejum”.
“O caminho para a verdadeira ioga é encontrado na vivência em Deus e no fato de permanecer desapegado em meio aos apegos materialistas do mundo”.
Fonte : Apostila do Void da Sahaja Yoga