Da Minha janela vejo uma montanha,
Que permanece firme como um sábio ancião
Desprovida de desejos, cheia de amor.
Rodeada de incontáveis árvores e flores
Que roubam dela (o sustento) todo o tempo.
Mas sua atenção não se perturba.
E quando a chuva jorra como
Infinitas gotas de nuvens a explodir
Enche ainda mais a montanha de verdor.
As tormentas podem vir de grandes altitudes
Enchendo o lago com compaixão
E os rios correm abaixo
em direção ao chamamento do mar.
O Sol criará nuvens
E o vento carregará em suas asas emplumadas
a chuva que cairá na montanha.
Esse é o eterno teatro
E a montanha o assiste
Sem desejos.
Texto original