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23 de abril de 2011
Os Quatro Chakras
Os Quatro Chakras Acima do Sahasrara:
"Depois de cruzar o sexto centro, Agnya Chakra, a atenção dos alunos (Sahaja Yogis) entra na área límbica conhecida como Sahasrara. Quando esta área é atravessada no topo da cabeça (Brahmarandra) o grau de pós-graduação também é concedido ao estudante por Shri Ganesha. Esta é a Realização do Si.
A entrada para o inconsciente nos graus mais altos também têm de ser certificada por Shri Ganesha. Embora a pós-graduação seja concedida pela Adi Shakti, a Mãe Primordial, Shri Ganesha tem que abençoar o aluno . No topo da personalidade humana está a sede de Sadashiva e a grande e adorável criança Shri Ganesha senta no colo Dele. Ele está sempre entregue no local mais cobiçado dos pés de Seus pais.
Acima da sede de Sadashiva na cabeça de Shiva, Ele dá forma à lua crescente como Ardha Bindu, a partir do qual Pranava flui para todos os lados (Amruta Dayini). Na fase de Bindu (ponto), Ele se tornou absolutamente sutil, de modo que Ele entra no ponto que é absolutamente sutil, que não tem comprimento ou largura, como a densidade total da própria consciência concentrada . Por fim, Ele é a linha circular que limita o poder do Adi Shakti como Valaya ou estado completo (Poorna Stithi) ".
Depois que o seu Sahasrara se abriu:
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14 de abril de 2011
O Sahasrara é o Amor

Se você ama alguém, você sabe as verdades daquela pessoa. Você descobre se a pessoa é boa ou má ou alguma coisa. É bem difícil. Mas se você ama aquela pessoa, então imediatamente você sabe o que há de errado com aquela pessoa, o que há de certo naquela pessoa. Mas por causa de seu amor, você envolve toda a atmosfera entre você e ela ou entre você e os outros. Você não vê os maus pontos facilmente, muito dificilmente ...
Assim, residindo no Sahasrara, se você vê as ondas de amor fluindo, talvez algumas pessoas levarão vantagem disso, não importa, não faz diferença. Algumas pessoas podem também induzir você ao erro, tudo bem, todo tipo de coisas elas podem fazer, mas quando há amor, veja, você está satisfeito, você não está aborrecido, porque você ama todo mundo ...
Qualquer um que tem inocência saberá a técnica do amor. Se você é muito inteligente, esperto, você pode responder, você pode corrigir as pessoas, fazer isso. Não é assim. Se você ama, você pode corrigir as pessoas sem dizer nada a elas, porque o amor é a suprema inteligência. Ele dá a você todos os métodos de correção. Funciona assim. A coisa toda funciona assim, e quando as pessoas dizem, 'Mãe, é um milagre como isso ocorreu.' Não, não, não é um milagre, é uma coisa simples, foi que o amor agiu à sua própria maneira. O amor não é uma coisa morta. Não é um mar morto. Ele não apenas pensa, mas age e age tão belamente. Algumas vezes Eu fico encantada como ele funciona. Nós podemos chamá-lo de milagre, isso ou aquilo. Nada – é amor...

O amor deve ser simplesmente aberto. Então você verá onde você está, no que diz respeito ao seu país, no que diz respeito aos seus relacionamentos. Você saberá tudo. Você não precisa magoar (alguém), você não precisa dizer nada, você não precisa reclamar, brigar, mas você saberá – porque o amor dá a você conhecimento, conhecimento completo sobre a pessoa. Você conhece a pessoa, o que ela está fazendo de errado, o que ela está fazendo, mas você não liga, porque você ama aquela pessoa. Assim, você não liga.”Tudo bem, vá em frente.” É como uma criança pequena. Está indo pelo caminho errado. Deixe-a ir.
Agora com todas essas coisas, seja o que for que você apresentar, você é uma pessoa de sorte que alcançou o Sahasrara e que vocês todos sabem tudo sobre a Sahaja Yoga. Mas sem praticar a Sahaja Yoga ,você não pode fazer isso funcionar porque, por praticá-la, você saberá tudo sobre si mesmo. Quando você meditar, você saberá sobre seu Si e então você simplesmente ficará repleto de amor. Todas essas ideias estúpidas podem vir à sua cabeça – ou “Eu preciso desse ornamento” ou “Eu preciso desse carro específico” e tudo isso, então você não está amando. Mas se você ama, então o que acontece é que seja o que for que você precisa, você obtém. Qualquer coisa que você quiser, você obtém.
Você deve primeiramente amar a si mesmo,mas esse amor deve ser amor puro. Como resultado disso, você se purificará. Algumas vezes vocês estão muito orientados por seus temperamentos, por sua natureza, por sua personalidade, qualquer coisa, mas então você se dá conta, naquele amor que “Isso não é amor. Isso é cego.”
O amor dá a você uma noção completa sobre si mesmo.”O que eu sou? Que problemas eu tenho? Por que eu crio problemas? Por que eu entro em problemas?” Você ficará encantado como o amor tem uma poderosa luz nele, que é a verdade e que é conhecimento...
E esse amor é universal. Não tem nada a ver com algum tipo especial ou estilo especial. É universal. É por isso que a Sahaja Yoga é universal. Ela está se espalhando por toda parte. Eu quero que você desfrute desse amor .
Assim, Eu queria solicitar a vocês que descobrissem esse oceano na sua cabeça no Sahasrara, o qual está ficando tomado pelo seu coração. Você sabe que o coração e o Sahasrara são muito ligados entre si? O estilo deles é tal que, se a cabeça de alguém não está bem, o coração não ficará bem. Se o coração não está bem, sua cabeça não ficará bem. Mas é mais reflexo da cabeça ao coração.
Eles dizem que há genes ruins e tal – nada disso. Após a Sahaja Yoga, seus genes são modificados, você muda, tudo está mudado agora. Assim seu cérebro está cheio de nada mais do que luz. Seu coração está cheio de luz e você está simplesmente saltando de amor, todo tempo com humor, com carinho. Todo dia, Eu acho, é tão diferente. Mas isso você alcançou agora, agora você obteve isso. Assim, apenas regozije disso ...
Eu não sei o que mais dizer. Eu quero dizer, é algo que Eu gostaria que vocês fizessem, para vocês alcançarem isso, esse tipo de vida onde você simplesmente flui com seu amor.
Possa Deus abençoá-los muito bem.
S.S. Shri Mataji Nirmala Devi, Felicitações de Aniversário, Delhi, 23/3/2002
11 de abril de 2011
O Sahasrara e o Princípio da Mãe

A Sahaja Yoga é uma família muito maior e por isso você tinha que ser trabalhado através do Princípio da Mãe. Você não pode adotar nenhum outro princípio. Por exemplo, houve guerreiros muito grandiosos e eles fizeram um grande trabalho também e eles trabalharam como guerreiros. Depois, nós tivemos alguns que se sacrificaram muito. Houve todos os tipos de pessoas. Eles trabalharam muito duro para estabelecer o Dharma nas pessoas, mas eles não conseguiram. Eu pensei em uma coisa: não adianta estabelecer o Dharma; antes de mais nada, dê-lhes a Realização.
Agora, isso tem que ser realizado como uma mãe realiza. Assim, em seu próprio modo, quando você está fazendo Sahaja Yoga, ali também você tem que ser uma mãe. Ter mais qualidade materna do que qualidade paterna, de modo que não há nenhuma ambição, não há nenhuma competição, não há nenhum ciúme, nada, simplesmente você quer que seus filhos progridam e cresçam em sua espiritualidade.Se essa for a única atitude que você tiver, então você ficará surpreso como você se sentirá satisfeito, porque algo que proporciona muita, muita alegria é ver as pessoas crescendo na espiritualidade. Não somente falando sobre isso, não somente lendo sobre isso, mas realmente acontecendo, se concretizando dentro de nós.
Portanto, essa qualidade é muito útil e realmente ajuda cada Sahaja Yogi a ser paciente, a ser gentil, a ser humilde. Mas você tem que corrigir também. Mas há uma forma de correção de uma outra pessoa, de pessoas que não estão vindo do mundo Divino, mas do mundo normal. Então é uma tarefa difícil corrigi-las.

Mas a única coisa que tem funcionado é o puro amor. O puro amor não tem nenhum atributo de expectativa em relação a algo. Você simplesmente dá amor e tenta melhorar aquela pessoa, com plena atenção. Mas no trabalho Divino, você não tem que ficar apegado àquela pessoa.
Mas primeiramente vem o seu Sahasrara. Somente seu Sahasrara pode refletir a luz do Divino. Portanto, o seu Sahasrara é extremamente importante. Você deve meditar para aprimorar o seu Sahasrara, para curá-lo, para torná-lo completamente nutrido pela Kundalini. Não há nenhuma necessidade de fazer muitos rituais, exceto a meditação. E também, um pouco, dar bandhan, mesmo atualmente é necessário, Eu acho, quando você sai, porque a Kali Yuga ainda está produzindo seus próprios sofrimentos e a Satya Yuga está tentando emergir.

S.S.Shri Mataji Nirmala Devi
Sahasrara Puja
Cabella Ligure, Itália
Maio 10, 1998
10 de abril de 2011
História De Shri Fátima

Em consonância com os ensinamentos de Shri Mataji, Shri Hazrat Ali é uma encarnação de Shri Brahmadeva.
Glossário
Citações de Shri Mataji sobre Shri Fátima aqui
Shri Fátima foi a filha do Senhor Maomé e de sua primeira esposa Khadijah. Ela nasceu num tempo em que seu nobre pai havia começado a passar longos períodos no silêncio das montanhas em torno de Meca, meditando e refletindo sobre os grandes mistérios da criação.
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7 de abril de 2011
História de Shri Sita

Das personagens do Ramayana descritas por Valmiki, Sita é a menos analisada. Por isso, é preciso ler nas entrelinhas, para se ver que ela teve um papel crucial como intermediária em relação à natureza. É Sita que oferecia as libações aos espíritos da natureza. Ela arranjou tudo para tornar mais fácil o exílio de Rama nas florestas hostis. Ademais, ela foi a personagem que se sentiu menos perturbada pela perda da vida palaciana, quando seguiu seu marido no exílio.
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Ramayana I
HARMONIA NO REINO DE AYODHIA
Há muito tempo, no norte da Índia, havia um reino chamado Kosala, cuja capital era Ayodhya. Era um reino próspero e feliz. Seu rei era Dasharatha, que era adorado pelo povo, pois era justo e bondoso.
O rei estava preocupado, porque não tinha um herdeiro e pediu a um homem santo, Vasishtha - o sacerdote do reino, que celebrasse um Yagnya, isto é, um ritual sagrado. Um Ser Divino surgiu nesse ritual do fogo e presenteou o rei com um Payasam, que é uma espécie de doce feito de leite com arroz e lhe disse: “cada uma de tuas esposas deve comer um pedaço desse doce e, no devido tempo, todas terão filhos”. Cada uma das três esposas do rei comeu desse doce Divino e, nove meses depois, tiveram quatro filhos. Da rainha Kaikeyi, nasceu Bharata; da rainha Sumitra, os gêmeos Shatrughna e Lakshmana e da rainha Kausalya, o filho mais velho, Rama, que é o sétimo Avatar do Senhor Vishnu.
Há muito tempo, no norte da Índia, havia um reino chamado Kosala, cuja capital era Ayodhya. Era um reino próspero e feliz. Seu rei era Dasharatha, que era adorado pelo povo, pois era justo e bondoso.
O rei estava preocupado, porque não tinha um herdeiro e pediu a um homem santo, Vasishtha - o sacerdote do reino, que celebrasse um Yagnya, isto é, um ritual sagrado. Um Ser Divino surgiu nesse ritual do fogo e presenteou o rei com um Payasam, que é uma espécie de doce feito de leite com arroz e lhe disse: “cada uma de tuas esposas deve comer um pedaço desse doce e, no devido tempo, todas terão filhos”. Cada uma das três esposas do rei comeu desse doce Divino e, nove meses depois, tiveram quatro filhos. Da rainha Kaikeyi, nasceu Bharata; da rainha Sumitra, os gêmeos Shatrughna e Lakshmana e da rainha Kausalya, o filho mais velho, Rama, que é o sétimo Avatar do Senhor Vishnu.
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História de Shri Vishnumaya

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História de Shri Krishna e Shri Radha

Shri Bhumi Devi (a Mãe Terra) estava desolada porque os reis tiranos estavam governando as suas terras e torturando os cidadãos comuns. Ela assumiu a forma de uma vaca e foi procurar o Senhor Brahma, a fim de pedir-lhe ajuda. O Senhor Brahma solicitou ao Senhor Vishnu que o auxiliasse. O Senhor Vishnu prometeu que ele e a Shesha Naga (a serpente sobre a qual o Senhor Vishnu repousa) desceriam à Terra, no afã de salvar Shri Bhumi Devi dos reis tiranos.
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Histórias de Shri Durga

Sempre que a virtude e o Dharma foram ameaçados pelas negatividades, um misterioso Poder Divino, na forma de Durga, também chamada de Shri Mahamaya ou de Shri Jagadamba, salvou a humanidade da aniquilação.
É o poder de Mahamaya, a Grande Ilusão, que torna possível a existência do mundo. Ela é também Yognidra (Nidra = sono) de Shri Vishnu, o Senhor do Universo. É por causa dela que existe esse mundo de ilusão. Ela é Bhagavati, a Maya que se infiltra até mesmo na mente dos mais sábios. Foi Ela quem criou todo o universo com as coisas que se movem e não se movem. É a doadora de dons aos seres humanos a fim de lhes propiciar a liberação (Moksha). Ela é também o Supremo Conhecimento. É eterna e a causa da liberação final.
Foi sob a inspiração de Mahamaya \ Jagadamba que Shri Kartikeya matou o demônio Tarakasura, assim como Shri Krishna exterminou o demônio Bhandasura.
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História de Shri Ganesha

Shri Parvati e Shri Shiva viviam num belo palácio perto do Monte Kailasha, nos Himalaias. Usualmente, Shri Shiva ausentava-se de casa, deixando, a cargo de Shri Parvati, todas as tarefas domésticas. Por isso, quando ela estava fazendo alguma coisa, por exemplo, quando se recolhia para meditar, a todo momento, era interrompida pelos mais diversos motivos. Um dia, ela deu uma ordem para que nenhum empregado a perturbasse e ordenou também a Nandi, a montaria de seu marido e chefe dos Ganas do Senhor Shiva, que não permitisse que ninguém entrasse no palácio naquela hora, pois ela iria preparar-se para o banho. Dois minutos depois dessa ordem ter sido dada, chegou ao palácio o Senhor Shiva que foi entrando. Nandi nada disse porque pensou: “não posso impedir que o Senhor Shiva o meu senhor e dono do palácio deixe de entrar em sua casa.”
Shri Parvati estava se preparando para o banho e já havia escolhido um belo sari para vestir e até soltado os seus cabelos, quando Shri Shiva entrou no quarto sem pedir licença. Shri Parvati fechou a cara e disse: “Nandi me desobedeceu. Ordenei a ele que não permitisse a entrada de ninguém no palácio e aqui está você ! Você é o meu marido, mas não tem o direito de entrar em meus aposentos sem a minha permissão.” Shri Shiva achou graça da braveza de Shri Parvati, o que a deixou mais aborrecida.
Então, ela pensou: “preciso de um Gana que obedeça apenas a mim.” Em seguida, ela foi para as margens do rio Gânges e começou a tirar de seu corpo a pasta de açafrão e sândalo que misturada ao pó da terra e água, ela fez uma espécie de barro e com ele foi modelando uma criança que aparentava ter, mais ou menos, 10 anos. Quando ela terminou, achou-o tão lindo e com a aparência de tão forte e, ao mesmo tempo, tão doce, que ela resolveu chamá-lo de SUMUKHA. No entanto, SUMUKHA era ainda uma estátua e não um ser vivo. Para dar-lhe vida, Shri Parvati começou a banhá-lo nas águas do rio Gânges. De repente, aquele que parecia uma criança de 10 anos, foi se tornando enorme. Tão grande que Shri Parvati parecia ser do tamanho de uma formiga perto dele. Nesse momento, ela ainda estava admirando o milagre que havia acontecido com SUMUKHA, quando apareceu a Deusa Ganga (que é o próprio rio Gânges) dizendo-lhe: “veja, esse é o meu filho VIKATA.” Shri Parvati replicou: “ele não é seu filho. Ele é VIKATA, mas é meu filho SUMUKHA.” As duas discutiam de quem era o filho, quando SUMUKHA - VIKATA, que já havia retomado seu tamanho normal, correu para Shri Parvati, fez-lhe um Namaskar e disse-lhe: “a senhora é a minha mãe.” A Deusa Ganga não se importou, porque ela sabia, desde o início, que ele era filho de Shri Parvati. No entanto, ela havia se encantado tanto com ele, que o queria para si.
Shri Parvati então voltou para o palácio e disse a SUMUKHA-VIKATA: “eis aqui esta clava que é a sua arma. Você não deve permitir que ninguém, mas absolutamente ninguém entre no palácio, sem a minha permissão.” Nem bem Shri Parvati havia entrado, chegou o Senhor Shiva. Ao avistar o garoto, ele disse a um de seus Ganas: “quem é aquela criança que está à porta do palácio montando guarda? Eu nunca a vi. Como é bonita essa criança !”
Ao aproximar-se da porta, Shri Shiva teve a sua entrada barrada por SUMUKHA, que lhe disse: “alto lá ! Ninguém entra sem a permissão de minha mãe.” Shri Shiva fechou a cara e disse: “Oh criança, saia de meu caminho. Você sabe quem sou eu?” SUMUKHA nada falou, mas o empurrou vigorosamente com sua clava. Shri Shiva ficou furioso e gritou: “Criança! Eu sou Shiva, marido de Parvati e dono dessa casa. Como ousa proibir-me de entrar em minha própria casa?” Mais uma vez, SUMUKHA nada disse, mas apenas levantou a clava de forma ameaçadora.
Shri Shiva foi então para junto de seu exército de Ganas e ordenou: “tirem aquela criança de lá!” Imediatamente, os Ganas foram cumprir a ordem, rindo com a perspectiva de se divertirem com tarefa tão fácil. Ao se aproximarem de SUMUKHA, um deles disse: “vai saindo desse lugar, se é que você tem amor à vida.” Outro Gana falou-lhe: “não se esqueça de que somos os Ganas de Shri Shiva. Por isso, saia daí". SUMUKHA respondeu-lhes: “vão vocês embora daqui, senão terão que experimentar a força de meu braço e o meu valor.”
Dentro do palácio, Shri Parvati, perturbada pelo barulho que vinha de fora, saiu de seu quarto, a fim de saber o que estava acontecendo. Uma serva informou-a do que estava ocorrendo. Shri Parvati pensou por um momento que, como Shri Shiva era seu marido, ele tinha o direito de entrar. Mas, ela não concordava com sua forma de agir, tentando entrar pela força. Decidiu então enviar a serva até SUMUKHA com um recado: “diga-lhe para não deixar ninguém entrar.” Esse recado deixou SUMUKHA com plena certeza de que estava agindo corretamente.
Ele, então, disse aos Ganas: “Eu sou filho de Shri Parvati . Vocês são os Ganas de Shri Shiva. Vocês têm de obedecer às ordens que receberam e eu as minhas. Assim repito: Shri Shiva não entrará sem o consentimento de minha mãe.”
Os Ganas ficaram cheios de dúvidas sobre o que fazer. Eles estavam diante do filho de Shri Parvati e não tinham certeza se Shri Shiva haveria de querer que eles lutassem contra seu próprio filho. Então, eles foram até Shri Shiva e lhe deram o recado de SUMUKHA. “Senhor, o filho de Shri Parvati se recusa a deixá-lo entrar.”
Shri Shiva ficou pensativo e chegou à conclusão de que ele tinha um grande problema pela frente. Pensou: “se eu retirar os meus Ganas, eles vão pensar que sou subserviente em relação à minha mulher. Assim, vou ordenar que voltem e lutem contra essa criança impertinente.” Em voz alta, falou: “Tudo aqui Me pertence, inclusive o filho de Parvati. Por isso, uma batalha seria, em princípio, desnecessária, mas se não aceitarmos o desafio vamos ser mal compreendidos. Voltem lá e lutem. Verão que será fácil vencê-lo.” Os Ganas pegaram todas as suas armas e foram enfrentar SUMUKHA. Este, quando viu todo aquele exército, exclamou: “sou apenas uma criança que está obedecendo à sua mãe. “Bem-vindo, oh exército de Ganas de Shri Shiva.”
Os Ganas lançaram o seu grito de guerra, tendo à frente Nandi, o seu líder. Este tentou agarrar SUMUKHA pelas pernas. Mas ele deu-lhe um golpe com sua clava derrubando-o. Outros vieram e, um a um, foram derrotados. O campo de batalha ficou cheio de Ganas feridos, sendo que muitos fugiram em debandada.
Assistindo à batalha estava o sábio Narada, que correu e foi avisar os Deuses Brahma, Vishnu e Indra, sobre o que estava ocorrendo. Estes foram imediatamente ter com Shri Shiva, que pediu a Shri Brahma para ir falar com SUMUKHA. Shri Brahma disfarçou-se de brâmane e acompanhado de muitos sábios foi à porta do palácio. Antes que dissesse qualquer coisa, SUMUKHA agarrou-o pela barba para derrubá-lo. Shri Brahma pediu-lhe que tivesse calma, avisando que vinha em paz, mas SUMUKHA não quis conversa e, com sua clava, afastou todos.
Quando Shri Brahma relatou o ocorrido a Shri Shiva, este ficou preocupado e concluiu que o garoto tinha de ser destruído para que a ordem voltasse ao normal. Shri Shiva então chamou Shri Karttikeya, para comandar o exército de Ganas, que junto com Shri Indra, com seu exército de Devas, deveriam destruir o garoto.
Os dois exércitos imensos avançaram em direção ao menino para fazê-lo render-se. Ele estava lutando valentemente e sua mãe, quando viu aquela situação injusta e desigual ficou furiosa. Ela então chamou Shri Kali e Shri Durga a fim de ajudarem SUMUKHA. Shri Kali foi para fora e abriu sua boca, a fim de engolir todas as armas possíveis, enquanto Shri Durga mandava raios sobre os guerreiros. Em pouco tempo, os dois exércitos bateram em retirada. Seus chefes foram relatar a Shri Shiva a tremenda derrota que lhes foi imposta. Shri Shiva concluiu que ele próprio teria que matar SUMUKHA. Shri Shiva foi então em companhia de Shri Brahma, Shri Karttikeya, Shri Vishnu e Shri Indra, com seus exércitos, atacar SUMUKHA. Este, imperturbável, derrotou os chefes dos exércitos dos Deuses. Vendo aquilo, Shri Shiva achou que o menino era invencível e só com astúcia ele poderia vencê-lo. Esse mesmo pensamento passou pela cabeça de Shri Vishnu, que disse a Shri Shiva: “vou usar os meus poderes de ilusão para lutar com ele.” No entanto, Shri Kali e Shri Durga perceberam as intenções de Shri Vishnu e resolveram que iam interferir para, ao mesmo tempo, tornar ineficaz a Maya de Shri Vishnu e dar a SUMUKHA mais força.
Assim, quando Shri Vishnu aproximou-se montado em seu Garuda, com seu disco fatal, SUMUKHA atirou contra ele sua clava que só não o derrubou, porque Garuda o apanhou no bico. Shri Shiva aproximou-se e atirou seu tridente, mas SUMUKHA conseguiu desviar-se dele. Nesse mesmo momento, Shri Vishnu voltou e com seu disco destruiu a arma de SUMUKHA. Shri Shiva veio por trás e cortou a cabeça de SUMUKHA, com seu tridente. Houve um grito de vitória entre os Ganas. Imediatamente, após ter feito isso, Shri Shiva arrependeu-se e pensou: “como irei encarar Parvati? Ele era o nosso filho e eu o destruí.”
Shri Parvati ao saber que seu filho havia sido morto ficou furiosa e solicitou à Shri Kali e à Shri Durga que destruíssem todos os Ganas e Devas, e prometeu que, depois disso, ela iria destruir o universo.
Vendo os Ganas sendo devorados por Shri Kali e mortos por Shri Durga, os Deuses perceberam o erro que haviam cometido. Shri Vishnu e Shri Brahma correram até Shri Parvati a fim de lhe pedirem clemência.
“Muito bem”, disse ela, “restituam a vida a meu filho e deem a ele um status de honra entre vocês, os Deuses, e eu não destruirei o universo.”
Shri Vishnu e Shri Brahma foram até Shri Shiva a fim de relatar-lhe as exigências de Shri Parvati. Ele então pediu a Shri Vishnu que voasse em direção ao norte e trouxesse a cabeça da primeira criatura que cruzasse o seu caminho, a fim de fixá-la no tronco de SUMUKHA para que a vida lhe fosse, em seguida, restituída. Shri Vishnu assim fez e encontrou um bebê elefante e usando o seu disco cortou-lhe a cabeça e a levou para Shri Shiva. Shri Brahma pegou um pouco de água de seu pote e colou a cabeça do elefante no corpo de SUMUKHA e, simultaneamente, restituiu-lhe a vida. A criança ressuscitada sentou-se feliz e sua mãe a colocou no colo.
Entretanto, Shri Parvati ainda não ficou satisfeita e perguntou como eles cumpririam a exigência referente ao status de SUMUKHA.
O primeiro a se manifestar foi Shri Shiva que, cheio de admiração pela coragem, valor e devoção de seu filho, assim falou: “seu nome será GANESHA, ou Senhor dos Ganas, e quero que ele seja não somente o Líder dos Ganas, conduzindo-os nas batalhas, e por isso GANADHIP, mas o seu Chefe Supremo, isto é, GANADHYAKSHA.
Em seguida, Shri Vishnu aproximou-se, abençoou Shri Ganesha e disse que este seria adorado antes de todos os Deuses e antes de todos os empreendimentos, porque ele seria aquele que destruiria todos os obstáculos, isto é, VIGHNANASHA.
Shri Brahma fez a Shri Ganesha o seu Namaskar e afirmou que o tempo e a morte não existiriam, dado que ele seria eterno, isto é, KAPILA.
Nandi, o touro, que havia sido chefe dos Ganas, saudou Shri Ganesha como GAJANANAH (que tem uma face de elefante), porque este era unificado com o Divino, não tendo desenvolvido ego, nem superego e nem condicionamentos.
Os Ganas cheios de alegria com seu valoroso chefe, e por terem sido salvos da destruição, gritaram: “Jay GAJAKARNAKA (que tem orelhas de elefante), o mais corajoso e bravo de todos os Ganas.
Shri Ganesha é também conhecido como EKADANTA, LAMBODARA, DHUMRAKETU E BHALACHANDRA, porque participou de muitas outras aventuras.
Shri Ganesha é também chamado de EKADANTA (EKA=UM e DANTA=DENTE), porque ele usou, de forma criativa, um de seus dentes como vamos ver.
Certa vez, Shri Brahma pediu-lhe que escrevesse o que lhe seria ditado. Como Shri Ganesha não tinha uma pena para escrever ele arrancou uma de suas presas para fazê-lo. Em outra ocasião, ele fez a mesma coisa para ajudar o sábio Vyasa a escrever o Mahabharata.
De outra feita, ele usou esta mesma presa para combater Parasurama, o sábio brâmane, que era muito conhecido pelo seu mau humor. Parasurama tinha ido visitar os pais de Shri Ganesha, ou seja,Shri Shiva e Shri Parvati, mas estes já haviam se recolhido aos seus aposentos, sendo que, de acordo com a ordem de Shri Shiva, ninguém deveria perturbá-los. Parasurama ficou furioso com isso e resolveu punir Shri Ganesha. No entanto, ele não esperava que seu pequeno oponente fosse tão forte e tão ágil para combatê-lo. No entanto, para sorte de Parasurama, antes de atingi-lo, Shri Ganesha viu que Parasurama tinha como arma o tridente que lhe havia sido dado por Shri Shiva. Shri Ganesha reconheceu a arma de seu pai, poupou seu opositor e recolocou sua presa no lugar. De qualquer modo, mesmo que Parasurama tivesse querido usar o tridente contra Shri Ganesha não poderia tê-lo feito, porque Shri Ganesha já o havia imobilizado.
Shri Ganesha também usou sua presa contra a Lua. Certa vez, ele havia comido muitos doces ou Modakas (bolinhos de arroz) e para ajudar a digestão foi dar um passeio pela floresta. Sua barriga estava tão cheia que estourou e dela caíram alguns Modakas. Shri Ganesha rapidamente apanhou-os e recolocou-os no estômago e a fim de mantê-los lá, amarrou a barriga com uma serpente chamada Vasuki que estava passando perto dele. A Lua lá no céu achou muita graça de tudo isso o que deixou Shri Ganesha furioso. Para punir a Lua pelo seu desrespeito, Shri Ganesha lançou contra ela a sua presa.
Quando a sua presa estava voando pelo céu em direção à Lua, ela ficou imensa e cobriu a Lua inteiramente, deixando a Terra em total escuridão. A Lua então percebeu a besteira que tinha feito. Muito contrita e cheia de remorso pediu perdão a Shri Ganesha. Ao mesmo tempo, os Deuses correram até Shri Ganesha e também pediram para que ele perdoasse a Lua e retirasse a escuridão que caíra sobre a Terra. Os Deuses estavam muito apreensivos, porque se a Terra ficasse na escuridão, era a oportunidade para as negatividades atacarem os homens (daí porque não é auspicioso olhar para a Lua num eclipse lunar). Shri Ganesha perdoou-a, mas deixou grandes cicatrizes na face da Lua, feitas por sua presa. Por isso, no aniversário de Shri Ganesha não se pode olhar para a Lua. Shri Mataji recomenda que, nesse dia, devemos olhar para a Terra que é o elemento de Shri Ganesha.
Muitas pessoas acham que esta história também explica por que Shri Ganesha é chamado de LAMBODARA. O verdadeiro motivo para isso é que a sua Kundalini está em seu estômago. Como não temos a Kundalini no estômago, temos de desenvolver a qualidade do Chakra ao qual pertence este órgão: a SATISFAÇÃO. Já Shri Ganesha não precisa de nada, pois Ele é plenamente satisfeito com seu rosto, com sua barriga grande, com suas orelhas de elefante, com seu humilde veículo - o camundongo, etc. Além disso, não fica sujeito às tentações do tipo: querer ter muito dinheiro, comer comidas gostosas (chocolate, doces, etc.), ter muito poder para mandar nos outros, ter a esposa mais bonita, etc. Em suma, ele não tem tentações. Segundo afirma Shri Mataji, ele não precisa superar as tentações do Muladhara Chakra, porque está acima de quaisquer tentações. Tudo isso porque seu desejo é puro e deseja apenas agradar a sua Mãe, de impedir que qualquer problema A perturbe, de dar a Ela apenas alegrias.
A sua barriga é grande porque representa também o desapego absoluto, a liberdade absoluta. Shri Mataji diz que seu “puro desejo encontra-se belamente atado ao seu estômago”. De acordo com ela, depois de algum tempo, Shri Ganesha teria substituído a serpente por uma faixa cinza, daí ter sido chamado de DHUMRAKETU. Shri Mataji disse: “seu desejo puro está belamente atado em seu estômago”.
Por último, vamos saber por que Shri Ganesha é chamado de Bhalachandra. Poderia ter sido pela briga que teve com a Lua. No entanto, parece que foi outro o motivo.
Sabemos que Shri Ganesha é um sábio e sua maior sabedoria é obedecer à sua Mãe, sem qualquer questionamento. Ele nunca diz não e também não pergunta por que quando sua Mãe lhe manda fazer alguma coisa. Um dia, sua Mãe disse a Shri Ganesha e Shri Karttikeya, seus dois filhos: “darei um presente a quem der uma volta completa na Mãe Terra.” É fácil adivinhar qual era o presente: a Lua. Shri Karttikeya pensou: “vou ganhar com facilidade, pois o meu veículo é um pavão, que voando dará a volta na Terra com muito mais rapidez do que o ratinho, veículo de meu irmão Shri Ganesha. Shri Ganesha montou no seu ratinho, que é usado como veículo porque é muito humilde, mas como ele é também muito sábio pensou: “por que deveria dar voltas em torno da Mãe Terra, se minha Mãe é superior à Mãe Terra?” Assim ele deu três voltas em sua Mãe e ganhou o prêmio. Ele colocou o presente (a Lua) em sua testa e é por essa razão que ele é chamado de BHALACHANDRA.
Fonte : Apostila Muladhara Sahaja Yoga
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5 de abril de 2011
A Matéria e o Materialismo, a Letargia e o Ego
S.S. Shri Mataji Nirmala Devi - Trecho do Discurso -Letargia - O que há de mais anti-Deus em Londres, 27 de setembro de 1980
Assista vídeo relacionado ao tema.
Letargia é uma força satânica:
O maior problema do nosso pais é a letargia. Isso é algo que nós teremos de trabalhar de alguma forma. Essa letargia é na verdade uma força satânica. Não é só a letargia que vem da matéria, do domínio da matéria sobre o espirito. Mas é realmente satânica, porque ela cessa o seu progresso. E tem de ser evitada. Para sair dela tem de estar muito alerta. Segundo Krishna, a pior das inteligências do mundo é a “aalasya”, que significa letargia. Tudo vem da “aalasya”.
A maquinaria também nos levou a letargia. Isso porque nós usamos coisas feitas pelas máquinas .
As nossas mãos não trabalham. Perdemos todas as nossas habilidades manuais, perdemos a nossa capacidade de andar. Nos só usamos ônibus, carros. Não queremos caminhar. Essa mecanização, usando a matéria em demasia nos tornou matéria. Nós nos tornamos matéria. De tal forma que nós não podemos viver sem ela. Estamos tão identificados com ela. Depois da realização se vocês ainda estão muito identificados com a matéria,a sua realização se perde, então tem de se entender completamente que a matéria é absolutamente secundária. É claro que sem seus corpos vocês não poderiam ter obtido a sua realização. Vocês tem de ter os seus corpos; mas a matéria grosseira não tem significado.
A matéria e os cinco elementos:
A matéria sutil é mais importante para nós. O que é a matéria? Temos de descobrir o que é a matéria. O que é criado a partir da matéria. A matéria, vocês sabem, é feita de 5 elementos. Vocês conhecem os 5 elementos que criaram esse nosso corpo. Esses cinco elementos estão no lado direito dos seres humanos. Esses 5 elementos os empurram em direção ao lado direito ou os puxam para o lado esquerdo. O que Eu quero dizer é que na medida em que vocês começam a usar a matéria, gradualmente vocês se tornam letárgicos.
Escravos da matéria:
Vocês se tornam escravos da matéria. Se torna um hábito. Se vocês usam uma cadeira, vocês não se sentam mais no chão. Se vocês tem uma vida confortável, vocês não conseguem viver no desconforto. Isso os escraviza. Em segundo lugar,se vocês tentam dominar a matéria, se tornam superativos com a matéria, fazendo tudo perfeito, fazendo tudo muito bem feito, super eficiente com a matéria, vocês desenvolvem o seu ego. Quando o ego se desenvolve, você caminha para a violência, se você produz mais, você tem de se tornar mais violento, porque de outra forma você não sabe como vender o que produziu, você se torna um homem de negócios do tipo agressivo. Ou o pais que tenta vender a matéria tenta dominar outras nações com o seu avanço material.
Dinheiro, dinheiro, dinheiro:
Com a violência vocês vão um pouco além e o que acaba acontecendo é que vocês se tornam materialistas. As pessoas materialistas não tem coração. A única coisa que elas entendem é dinheiro, dinheiro, dinheiro. Não vão além. Muito apego ao dinheiro é materialismo, desperdício de dinheiro também é materialismo,a má administração de dinheiro é o pior de todos. Ser materialista é a sua natureza. Vocês começaram assim. A natureza humana é ser materialista. Vocês começaram com a matéria. Mas também é a natureza do homem ascender. Como é natural ser animal, mais natural ainda é ser um Sahaja Yogi. Ambas a coisas são parte da natureza. Qual direção que vocês vão é que é a questão. A escada pode levá-los para cima ou para baixo. Se vocês querem subir,seus olhos tem de estar para cima.
Matéria auspiciosa:
O que esses cinco elementos criaram em vocês? Criaram os cinco chacras em vocês, ou podemos dizer os seis chacras. Os seis chacras foram criados a partir desses cinco elementos. Esses cinco elementos quando criaram os chacras, eles também nos deram um apoio de ter os assentos das divindades para que essas divindades venham. Assim eles são importantes, mas se vocês tem de dar um assento a uma divindade, vocês não darão um assento sujo. Vocês darão um melhor assento que seja disponível para a divindade. Vocês devem saber que quando vocês estão usando a matéria, vocês devem ver a auspiciosidade dessa matéria. Vocês tem de conhecer a auspiciosidade do que vocês estão usando. Quando é auspicioso ou não. Dessa forma nós compramos roupas, compramos coisas. Se vocês puderem usar a sua consciência vibratória para comprar as suas coisas, ver o que lhes fica bem. Porque a beleza e a auspiciosidade andam de mãos dadas. Não são duas coisas separadas. A beleza dá felicidade ao seu espirito. A auspiciosidade é o mesmo, dá felicidade ao seu espírito. Todas as outras belezas não são belezas, para um Sahaja Yogi é necessário usar todas as matérias que são auspiciosas.
2 de abril de 2011
Os Rituais e o Ego
As pessoas que pensam que podem controlar seus egos irão comer menos ou usar todo tipo de método para controlar o ego. Por exemplo, alguém fica parado sobre uma perna ou sobre sua cabeça, ou fazendo todo tipo de esforço para reduzir o ego deles. Mas com todas essas técnicas o ego não desaparece. Ao contrário, o ego aumenta. Jejuar, recitar nomes, aumenta seu ego. Com os Havans o ego também aumenta por causa de Agni, fogo,que é um elemento do lado direito. Qualquer coisa que é um ritual aumenta seu ego. Os seres humanos pensam que eles estão bem, uma vez que eles estão fazendo esses rituais há milhares de anos. Todos os ensinamentos errados estão sendo continuamente seguidos. Por essa razão a Sahaja Yoga é contra Karma Kanda, que são os rituais. Não há necessidade de fazer qualquer tipo de Karma Kanda.
E ir ao ponto extremo é também perigoso. Eu pedi a eles para fazer shoebeat para destruir o ego deles e o que Eu vi toda manhã foram todos os Sahaja Yogis em fila com seus sapatos para shoe-beating. Mas Eu pedi para fazer isso se você tem ego em você.
Todos esses rituais entraram na Sahaja Yoga. Eu encontrei alguém na França com a lista de tratamentos do hospital de Vashi. Mas isso é para pessoas doentes. Essa é a natureza do ser humano, em seguir esses rituais, porque ele pensa que ele pode fazer isso.
S.S.Shri Mataji Nirmala Devi, trecho do Puja de Natal 1997
E ir ao ponto extremo é também perigoso. Eu pedi a eles para fazer shoebeat para destruir o ego deles e o que Eu vi toda manhã foram todos os Sahaja Yogis em fila com seus sapatos para shoe-beating. Mas Eu pedi para fazer isso se você tem ego em você.
Shoebeat |
Todos esses rituais entraram na Sahaja Yoga. Eu encontrei alguém na França com a lista de tratamentos do hospital de Vashi. Mas isso é para pessoas doentes. Essa é a natureza do ser humano, em seguir esses rituais, porque ele pensa que ele pode fazer isso.
S.S.Shri Mataji Nirmala Devi, trecho do Puja de Natal 1997
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